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sábado, 9 de julho de 2011

MENSAGEM PARA REUNIÃO DE PAIS

A história do lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? Por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

O colhedor de risos: uma história para pais
Rita Foelker
Há muitos e muitos anos, viveu na Terra um homem que fazia rir.
Entre tantos ofícios considerados úteis e produtivos, como o de lenheiro, ferreiro ou alfaiate, surgiu este homem que escolheu a estranha profissão.
Ninguém sabia o seu segredo. Seria a terna expressão do seu olhar, os gestos amplos como grandes abraços, as piruetas ou a roupa colorida? Suspeitava-se até que ele derramasse algum pó na água dos vilarejos, ou que fosse mesmo uma espécie de mago. Mas quando ele aparecia numa casa ou praça, risos eram ouvidos.
As crianças se aproximavam, sempre. Os velhos o amavam. Ninguém ficava indiferente.
Era voz corrente que as pessoas que aprendiam a rir brigavam menos, queixavam-se menos, tinham mais amigos e suas tarefas rendiam muito mais.
Quando este homem teve um filho, todos se perguntaram: "de que eles vão viver? Se, pelo menos, trabalhasse a sério..."
Mas ninguém levava mais a sério seu trabalho do que ele. Com sua esposa e filho, prosseguia sua jornada e nada lhes faltava.
Desde que seu filho se conheceu como gente, observou seu pai. Foi crescendo e aprendendo que o trigo vinha da terra, a água vinha da fonte. De onde vinham os risos? Os olhos do menino seguiam-no atentamente, querendo descobrir...
Ao seguir os passos do pai, o menino encontrou sua vocação: ia ser um colhedor de risos. Colheria risos nobres e populares, alemães, italianos e espanhóis. Afinal, viu que o riso é bom pra quem ri e pra quem faz rir, assim como o trigo ou a água. Semeado com bondade, brota espontâneo e nutre a emoção.
Um dia ele confessou seu sonho ao pai, que lhe disse:
- Como o camponês que conhece sua gleba, é preciso conhecer o coração das pessoas. Vou levar-te comigo e tu mesmo verás.
Tomando o filho pelas mãos, andaram por muitos lugares. Quanto mais conhecia os corações das pessoas, mais via quanto haviam penado e chorado e quanto precisavam urgentemente de uma boa palhaçada. Quanto mais conhecia os corações das pessoas, mais amava vê-las alegres. A alegria era o curativo das feridas da alma e o elixir renovador da esperança.
E assim ele também deu ao seu pai a maior das alegrias quando, já bem idoso, sentava-se para ver seu filho a colher risos e gargalhadas de ricos e pobres, nos teatros e descampados.
O filho que segue os passos dos pais sempre pode ir mais longe, porque começou mais cedo e aprendeu, desde logo, o que os pais levaram anos para saber. Por isso, se tens um ensinamento ou um hábito que te faz bem, oferece-o aos teus pequeninos como dádiva imortal: eis o que Deus espera de todos os pais de boa-vontade.